Sobre nosso trabalho

“Toda rigidez muscular contém a história e a significação de sua origem. Quando ela é dissolvida, não só a energia é liberada, mas também traz a memória a própria situação infantil em que o recalque se deu”. (GAIARSA 2019)

Me diga onde te dói, que descobrirá a causa dessa dor. Entender que o “defeito” é apenas o efeito de um sintoma que se encontra em outro lugar. Toda rigidez que se sente no final do dia, nada mais é do que meados de fios embaraçados, que se conectam diretamente ao nosso sistema nervoso central. Se agrupando enrijecendo os músculos formando aqueles conhecidos nozinhos. Daí vemos a necessidade de entender de onde começa e onde termina essa complexa rede de nervos, se trabalhando o todo. Assim entendemos que o corpo e amente não são partes a se trabalharem dicotomizadas. (BERTHERAT, et BERNSTEIN, 1987)

Novas descobertas no campo da ciência, vem mostrando que o pensamento age sobre as células, desafiando nosso conhecimento sobre crenças tradicionais, nos revelando essa interligação do campo emocional com o campo físico. (ARAÚJO, 2016).

A integração dos autores estudados nos faz acentuar a eficácia dada a esse trabalho que nos leva a confrontarmos crenças limitantes ainda existentes no individuo, provocando muitas vezes alterações fisiológicas. Sobretudo apresento uma terapia que não só traz, as questões do corpo, mais também, da mente. Durante o processo vai se desconstruindo, e se percebendo com forte entendimento dessa fragmentação já enraizada.

Nossa forma de trabalho integrativo defere da tradicional pois entendemos que a terapia tradicional Freudiana não se sustentaria somente pela fala, e sim partindo de uma proposta mais abrangente, em uma terapia mais global entendendo o indivíduo como um todo.

Por: Michele Fabrina

Psicanalista com especialização em Consciência corporal