Corpo: expressão do inconsciente
- Michele Fabriny
- 3 de set. de 2020
- 2 min de leitura
Como o corpo expressa as nossas emoções?

Suas emoções, além de alterar seus pensamentos e sensações, também provocam alterações fisiológicas, que podem ser expressadas através de dores ou doenças no corpo.
Existe uma cadeia de formação, pela qual este processo se expressa:
REPRESSÃO PSÍQUICA > TENSÃO MUSCULAR > DORES CRÔNICAS = DOENÇAS
Com os estudos recentes podemos ter certeza de que nossa mente tem grande contribuição na formação de patologias. Quase todas as doenças são interligadas, pois se trata de um processo, como uma teia.
Fazendo-se uma analise a partir de uma visão holística, passamos a entender, que todos os processos do ser humano são integrados e interagem entre si.
Estudos mostram que depressão e o estresse estão intimamente ligados a resposta imune do organismo, podendo deixa-lo mais vulnerável ao surgimento e progressão de novas doenças.
Além destes processos que são quase imperceptíveis, temos outros, que ocorrem pela diminuição ou aumento de certas substancias no organismo que são:
- Medo: ( Excesso de Adrenalina). Provoca contração dos músculos, o tórax expressa o medo que não é palpável, como o medo de não ser aceito, em se entregar. Verificado também pela inquietação e apreensão! A inquietação paralisa o peito, endurece a nuca e retrai os ombros para perto das orelhas. A respiração fica muito curta, quase inexistente.
-Tristeza: (Baixo nível de serotonina e dopamina) Gera apatia muscular, o sujeito torna se menos ativo, a tristeza fecha e enrola o corpo para dentro de si mesmo. Sua inspiração é curta, enquanto a expiração é longa e afunda o tórax.
- Raiva: (Adrenalina e Noradrenalina) Gera expansão a respiração da raiva é curta e rápida, e produz calor no abdômen, enquanto esfria as extremidades. A raiva crispa toda musculatura, principalmente os músculos da fase do pescoço e do colo.
Sabemos que quando nós sentimos tristes frágeis nosso coração começa a palpitar, suamos quando nos sentimos ansiosos.
Sabemos que em uma situação erótica muitos esquemas fisiológicos acontecem. Todas essas coisas são maneiras de observar de como a mente afeta o corpo, a grande questão é: Ao afetar o corpo, pode também alterar todo o equilíbrio do sistema imunológico?
Mais ou menos a 20 anos os cientistas tem começado a medir o imensurável, como os pensamentos podem afetar as células. Novas descobertas, tem desafiado as crenças tradicionais, descobertas acidentais estão criando um campo de interligações do emocional com o corpo físico.
Estudos da Psiconeuroimunologia, mostram que o indivíduo é tão capaz de somatizar, quanto problemas transforma-los em doença. De acordo com a psiconeuroimonologia os estados emocionais desencadeiam uma série de alterações no organismo, que afetam diretamente nossas condições imunológicas (BOTTURA,2007).
Segundo Bottura (2007), as informações captadas pelo cérebro são compreendidas como estímulos, e este estímulo pode ser real ou virtual. O cérebro não é capaz de distinguir se a informação condiz com a realidade, ou se trata de uma percepção simbólica, ele apenas o distribui (BOTTURA, 2007). A psiconeuroimunologia estuda, particularmente, esses estímulos virtuais, frutos de experiências e interpretações subjetivas, a fim de entender o funcionamento do corpo humano.
Autor: Michele Fabriny
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